quarta-feira, 8 de junho de 2011

Glaucoma: uma preocupação abrangente


   O glaucoma é uma doença resultante do alteamento da pressão intraocular que ocasiona lesões no nervo ótico, e como consequencia desse fator, o comprometimento da visão. Caso o problema não seja tratado de forma ajustada, o paciente pode ser levado a cegueira.
   Há diversos tipos de glaucoma. As classificações mais utilizadas os caracterizam como primários e secundários, de ângulo aberto ou fechado. Os glaucomas primários são aqueles que não têm uma causa determinada na pressão intraocular, ao contrário dos secundários, onde existem causas específicas do alteamento da pressão intraocular. Há alguns exemplos; tais como: glaucoma neovascular (multiplicação de vasos sanguíneos), glaucoma inflamatório, glaucoma traumático e outros.
   O glaucoma de ângulo aberto é o mais comum na população brasileira e não constitui sintomas. Observa-se que pessoas com esse tipo de glaucoma nunca se queixa de dor ocular e nem dor de cabeça. No entanto, quando alguém vem a se queixar de alguma dor ou alteração visual significa que a doença se encontra em um estágio avançado e consequentemente com alterações irreversíveis na visão. Por essa razão, é essencial o acompanhamento frequente de um oftalmologista, e o tratamento deve ser feito imediatamente para prevenir que danos piores ocorram posteriormente no campo visual. Já o glaucoma de ângulo fechado pode vir acompanhado de sintomas, geralmente o problema pode ser encontrado em apenas um dos olhos do indivíduo, causados por uma elevação súbita da pressão ocular. Os sintomas incluem olho vermelho, dor ocular intensa, visão de halos coloridos, dor de cabeça e embaçamento. Esse quadro é caracterizado como glaucoma agudo e pode ser prevenido com consultas oftalmológicas e até mesmo com a realização da iridotomia (procedimento a laser na íris). Caso o tratamento a laser ou aqueles através de medicamentos não pareçam eficazes para manter a pressão intraocular em um nível satisfatório para o paciente, é recomendada a cirurgia. Atualmente, com as novas medicações, isse fator tem se tornado raro, todavia há alguns casos em que a cirurgia é imprescindível.
   O glaucoma não tem cura, mas sua cirurgia é indispensável para reduzir não somente a pressão intraocular como também para impedir a progressão da doença e preservar a visão do paciente.

fontes: http://www.drauziovarella.com.br/
            http://www.fleury.com.br/


Por Gustavo Aquino

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