sábado, 11 de junho de 2011

Afinal, aparelhos celulares trazem ou não riscos para a saúde?

   Estudos feitos pela Organização Mundial de Saúde explicam que a associação entre aparelhos celulares e tumores cerebrais confunde mais do que esclarece

   Uma informação inédita a respeito do surgimento de tumores cerebrais devido à utilização de aparelhos celulares em excesso tumultua ainda mais a cabeça dos leitores do que explica. A Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (Iarc) proporcionou à Organização Mundial do Câncer (OMS) a associação entre o uso do telefone celular com o câncer cerebral. Ao que se parece é que as dúvidas a respeito do assunto chegaram ao fim. As ondas eletromagnéticas de baixa frequência estão incluídas na lista dos elementos “provavelmente” cancerígenos de acordo com a inclusão da OMS. Ela ainda não fez nada se não divulgar as informações das quais os leitores já sabem. 31 especialistas chegaram à conclusão de que as chances de se ter câncer através desses aparelhos são no mínimo insuficientes. Os dois tipos de ondas eletromagnéticas são as de baixa frequência e de alta frequência. Os efeitos causados por esta última já foram comprovados. Elas conseguem romper a membrana celular aumentando a possibilidade da ocorrência de câncer. Não há, entretanto, nenhuma prova de que as ondas de baixa frequência possam comprometer a saúde humana. Há mais de vinte anos, as pessoas utilizam aparelhos celulares e nunca ouve uma epidemia de câncer cerebral. Então, isso significa mostrar que o risco de se ter a doença é inexistente.
Fonte: Revista Veja
Por Gustavo Aquino

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